A cada quatro anos atletas de cada país se reúnem num país sede para disputarem um conjunto de modalidades esportivas. No Rio 2016 foram 207 países. A bandeira olímpica representa a união de povos e raças, pois é formada por cinco anéis. Segundo o francês Pierre de Fredy (o barão de Coubertin), as cores utilizadas nos cinco anéis da bandeira foram escolhidas e representadas devido à frequência em que aparecem nas bandeiras das diversas nações no mundo. O anel azul correspondente a Europa, o anel amarelo a Ásia, o preto a África, o verde a Oceania e o vermelho as Américas do Norte e Sul.
A origem deles foi na Grécia Antiga, por volta de 2500 a.C, os gregos já faziam homenagens aos deuses, principalmente Zeus, com a realização dessas competições. Porém, foi somente em 776 a.C que ocorreram pela 1ª vez os Jogos Olímpicos, de forma organizada com a participação de atletas das várias cidades-estados gregas. Esses atletas se reuniram na cidade de Olímpia para disputarem diversas competições esportivas: atletismo, luta, boxe, corrida de cavalo e pentatlo (luta, corrida, salto em distância, arremesso de dardo e de disco). Os vencedores eram recebidos como heróis em suas cidades e ganhavam uma coroa de louros.
Além da religiosidade, os gregos buscavam através dos Jogos Olímpicos a paz e a harmonia entre as cidades que são componentes da civilização grega. Mostra também a importância dos gregos que davam aos esportes e a manutenção de um corpo saudável. Quando os romanos invadiram e dominaram a Grécia no século II, muitas das tradições gregas, entre elas as olimpíadas foram deixadas de lado. No ano de 392 d.C, os jogos olímpicos e quaisquer manifestações de politeísmo grego foram proibidos pelo imperador Teodósio I, após se converter ao cristianismo.
Na era moderna, os jogos olímpicos foram retomados em Atenas, em 1896, por iniciativa do Pierre de Coubertin. Na primeira olimpíada da era moderna, participaram 285 atletas de 13 países, disputando provas de atletismo, esgrima, luta livre, ginástica, halterofilismo, ciclismo, natação e tênis. Os vencedores das provas foram premiados com medalhas de ouro e um ramo de oliveira.
Política e Mídia.
As Olimpíadas em função de sua visibilidade na mídia, serviram de palco para manifestações políticas desvirtuando o seu principal objetivo de promover a paz e a amizade entre os povos. Nas Olimpíadas de Berlim (1936), o chanceler alemão Adolf Hitler, movido pela ideia de superioridade pela raça ariana, não ficou para a premiação do atleta norte-americano negro Jesse Owens, que ganhou quatro medalhas de ouro. Nas Olimpíadas de Munique (1972), um atentado do grupo terrorista Setembro Negro matou 11 atletas da delegação de Israel. A partir desse fato, todos os Jogos Olímpicos ganharam uma preocupação com a segurança dos atletas envolvidos.
Em plena Guerra Fria, os EUA (Estados Unidos da América), boicotaram os Jogos Olímpicos de Moscou (1980) em protesto contra a invasão do Afeganistão pelas tropas soviéticas. Quatro anos depois foi a vez da URSS ( União das Republicas Socialistas Soviéticas, atual Rússia) não participar das Olimpíadas de Los Angeles, alegando falta de segurança para a delegação dos atletas soviéticos.
As olimpíadas, ou Jogos Olímpicos, constituem nos dias de
hoje um dos eventos mais populares e prestigiados em todo o mundo. Essa
popularidade e esse prestigiam devem-se à grande conexão que as Olimpíadas têm
com a massa de espectadores que acompanham as competições tanto presencialmente
nos estádios e arenas quanto pela televisão.
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