O maior problema que exatamente mais consigo lidar é
o coitadismo, que apenas tentando me auto - motivar a fazer o máximo que eu
puder, sem ajuda de ninguém, dará certo, como se fosse um cara determinado a
tentar e nunca desistir naquilo que ele pode conseguir, e não ficar se retraindo
e pedindo ajuda de outros, sem se preocupar com si mesmo.
O que é o coitadismo?
O
coitadismo é a arte de ter compaixão de si mesmo. O coitadismo é o conformismo
potencializado, capaz de aprisionar o Eu para que ele não utilize ferramentas
para transformar sua história. Vai além do convencimento de que não é capaz,
entra na esfera da propaganda do sentimento de incapacidade. O coitadismo faz
marketing de suas crenças irreais, impotências, limitações. Não tem
vergonha de dizer “Sou desafortunado!”, “Sou um derrotado!”, “Nada que faço dá
certo!”, “Não tenho solução!”, “Ninguém gosta de mim!”.
São pessoas com notável potencial, mas
que o jogam no lixo. Incorpora o papel dramático e auto punitivo de estão
programados para serem fracassados. Nada é tão violento contra si mesmo. Nem
todo conformista é coitadista. Mas todo coitadista é um conformista. Por que o
coitadismo demonstra o seu complexo de inferioridade e suas miserabilidades?
Porque usa sutilmente e, às vezes inconscientemente, a sua miséria para que os
outros gravitem na sua órbita. Portanto, têm ganhos secundários com sua
propaganda.
O coitadista está sempre esperando que
os outros o encorajem, o animem, o estimulem, com palavras tais como “Você é
capaz!”, “Não desista!”, “Você é inteligente!”, “Você é querido!”. São ricos e
não o sabem. Dependem das migalhas dos outros para sobreviver, ter atenção, ser
valorizado. Não decifram os códigos da sua inteligência. Deixam que os decifrem
por eles. Condena-se assim a uma eterna mesmice.
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