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Intolerância nas Redes Sociais






A imagem diz tudo, hoje em dia vivemos essa era na rede mundial de computadores. A intolerância proveniente dos chamados "haters" é algo que vem ganhando visibilidade através dos vários comentários postados nas redes sociais, e demonstra sentimentos de ódio utilizando varias discriminações, como a racial, politica , classes sociais, homofóbica, religiosa,  xenofobia, entre outros.
O ódio é algo que psicologicamente é explicado sendo uma emoção muito forte da condição humana, visto de que é o contraponto do amor sendo que ambas são manifestações extremamente radicais.
Você já percebeu como muitas pessoas têm agido de forma intransigente em diversas polêmicas que surgem na internet? Provavelmente, você já tenha se envolvido em alguma delas. E você já deve ter reparado que muitas dessas pessoas não costumam agir da mesma forma em debates presenciais, nos quais são mais ponderadas e abertas ao diálogo. Penso que esse tipo de comportamento tem a ver com alguns dos mecanismos de funcionamento da web. Evidentemente, há outros fatores – culturais, políticos e sociais – a serem considerados, mas conscientemente os deixarei de fora desta análise.
Nas redes sociais podemos encontrar comentários odiosos como por exemplo, no Brasil, uma mulher negra ao postar a foto com o seu namorado branco, acabou por sofrer diversos comentários racistas, quando a criança síria foi encontrada morta na praia, vários comentários racistas também foram feitos, da mesma forma que comentários em vídeos de YouTube que mostram homossexuais a serem espancados são comentados também, o que demonstra claramente o nível de intolerância expressa nas redes sociais.
Conduzido por meio da Comunica Que Muda, plataforma digital da agência, o estudo analisou 393.284 menções feitas por internautas no Facebook, Twitter e Instagram, além de comentários em páginas de blogs e sites. Depois das 220 mil menções intransigentes sobre política, a segunda intolerância mais comum na internet é a misoginia, com 50 mil comentários, seguida por preconceitos relacionados a deficiência, aparência e raça.
Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, pela ordem, concentram o maior número de postagens preconceituosas. Em termos relativos, na proporção com o número de habitantes, o Distrito Federal encabeça a lista. “Cabelo ruim”, “gordo”, “vagabundo”, “retardado mental”, “boiola”, “mal comida”, “golpista”, “velho” e “nega” estão entre as expressões que predominam nas nuvens de palavras encontradas nos posts que evidenciam diversos tipos de intransigência em relação ao outro, seja em relação a aparência, à classe social, à opção sexual ou política.
 Os famosos também são vitimas de intolerância virtual: dois casos de racismo com eles podemos citar, a atriz Taís Araújo e a jornalista Maria Julia Coutinho, foram alvos de comentários racistas nas redes sociais.  A nadadora Joanna Maranhão foi alvo, de comentários ofensivos nas redes socais por causa de sua performance nas Olimpíadas.
Mais do que isso, a atitude mais sensata é o exercício da tolerância e o respeito às ideias alheias. Lembremo-nos de que todos estamos em processo de evolução espiritual, alguns mais adiantados que outros. Somos uma sociedade humana formada por espíritos encarnados com graus de espiritualidade distintos. Todos, sem exceção, evoluirão ao seu tempo, conforme determinam as leis naturais e imutáveis.
Se o uso das redes sociais chegou para ficar, nunca é demais relembrar alguns princípios racionalistas cristãos listados no livro Racionalismo Cristão (44ª edição), notadamente os que nos orientam a:  ter consideração pelo ponto de vista alheio, principalmente quando manifestado com sinceridade; combater a maledicência; eliminar do hábito comum a discussão acalorada; e  manter o equilíbrio das emoções na análise dos fatos, para não afetar a serenidade necessária.











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